INTERFERÊNCIA ELETROMAGNÉTICA CAUSADA POR EMISSÕES CONDUZIDAS EM ELETROMÉDICO

2019 
RESUMO A eficiencia e efetividade do atendimento em clinicas e hospitais dependem dos equipamentos disponiveis para colaborar no diagnostico, tratamento ou monitoramento de seus pacientes. Assim, espera-se que esses estabelecimentos de saude tenham todos seus equipamentos em conformidade com as normas de seguranca e registrados junto a Agencia Nacional de Vigilância Sanitaria (ANVISA). Neste sentido, tais exigencias sao previstas na NBR IEC 60601-2, que estabelece os niveis maximos de tensao para as emissoes conduzidas, geradas pelos equipamentos eletromedicos. A avaliacao de conformidade desses equipamentos torna-se necessaria para garantir sua comercializacao e, neste sentido, este trabalho tem por objetivo analisar um Cardiotocografo a partir de ensaios de emissoes conduzidas, seguindo as normas FCC part 15(Federal Communications Commission), considerando os niveis maximos exigidos para equipamentos de classe B, trabalhando em faixas de frequencias com niveis de tensoes reduzidas, comparadas aos eletromedicos classificados na classe A. Desta forma, este estudo se restringiu a faixa de frequencia de 0,15 a 30 MHz, com limite maximo de tensao de 46 dBuV. O ensaio foi realizado com um arranjo experimental constituido de um analisador de espectro, redes de impedâncias (LISN) e um microcomputador para o controle e automacao do ensaio via interface IEE488, com o software de EMC/EMI E7415A. Foram obtidos valores de picos de tensao entre 46 e 56 dBuV, o que atestou a nao conformidade do equipamento, principalmente nas regioes limitrofes de frequencia. A proposta de saneamento dessas nao conformidades envolveu a insercao de filtros de linha no cabo de alimentacao do eletromedico. No entanto, essa solucao nao se tornou satisfatoria para frequencias menores que 1 MHz, por utilizar transdutores dos filtros com absorcao em mais altas frequencia. Palavras chave: Cardiotocografo, Conformidade, Eletromedico, Emissoes conduzidas. ABSTRACT The efficiency and effectiveness of care in clinics and hospitals depend on the equipment available to collaborate in the diagnosis, treatment or monitoring of their patients. Thus, it is expected that these health facilities will have all their equipment in compliance with safety standards and registered with the National Agency of Sanitary Surveillance (ANVISA). In this sense, such requirements are foreseen in NBR IEC 60601-2, which establishes the maximum voltage levels for the conducted emissions, generated by electromedical equipment. The conformity assessment of these equipments becomes necessary to guarantee their commercialization and, in this sense, this work has the objective to analyze a Actocardiotocograph from the tests of conducted emissions, following the rules FCC part 15 (Federal Communications Commission), considering the levels class B equipment, working in frequency bands with reduced voltage levels, compared to electromedicals classified in Class A. In this way, this study restricted the frequency range of 0.15 to 30 MHz, with a maximum limit of voltage of 46 dBuV. The assay was performed with an experimental arrangement consisting of a spectrum analyzer, impedance networks (LISN) and a microcomputer for the control and automation of the IEE488 interface test with the EMC / EMI software E7415A. Voltage peak values ​​were obtained between 46 and 56 dBuV, which demonstrated the nonconformity of the equipment, especially in the frequency boundary regions. The proposal to sanitize these nonconformities involved the insertion of line filters in the electromedical power cable. However, this solution did not become satisfactory for frequencies lower than 1 MHz, because it uses transducers of the filters with absorption at higher frequency. Keywords: Actocardiotocograph, conducted emissions, electromedical equipment, frequency.
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