ADVANCES IN PROPAGATION OF GRAPEVINE IN THE WORLD

2017 
ABSTRACT -Grapevine production by classical grafting methods and in commercial scale emerged over 130 years. This system remained handmade until the mid-1950s, when emerged the first international certification programs aimed at obtaining mother lants with high viral sanity. The necessity to increase the scale of production on industrial model and plant material production based on minimum morphological standards appeared at the end of the 1960s. Along the 1970s, research unlocked knowledge on emi-automated grafting, process hygiene, use of plant growth regulators and understanding of physiological events of rootstock-scion compatibility, callus formation and rooting. So, until the mid-2000s, certification schemes and propagation processes advanced little in technical standard. However, grapevine growing areas were expanded and demands for plant material increased, and new diseases emerged from contaminated nurseries. These new diseases (new viral complexes, phytoplasmas, bacteria and grapevine trunk diseases) were discovered by high-sensitivity diagnostic methods. Today, there is a new discussion on the nursery segment worldwide. The propagation techniques have been reviewed from the perspective of reducing the incidence of new diseases and minimum physiological damage of nursery plants during the production stages. Therefore, technological innovations regarding equipment, practices and production inputs have been incorporated in new certification schemes. However, despite these dvantages, these schemes have become more complex and multidisciplinary than previous ones, bringing difficulties in adaptation of nurserymen.Index-terms: Vitis grafting, nursery, certification, grapevine cuttings. RESUMO ? A propagacao de videiras a partir dos metodos classicos de enxertia e em escala comercial teve origem ha mais de 130 anos. Este sistema permaneceu artesanal ate meados da decada de 1950, quando se iniciaram os primeiros programas internacionais de certificacao com foco na obtencao de plantas basicas com elevada sanidade para virus. No fim da decada de 1960, surgiu a necessidade de aumentar a escala para producao em um modelo industrial em que a muda apresentasse um padrao morfologico minimo. Ao longo da decada de 1970, aprofundaram-se as pesquisas relacionadas a automatizacao da pratica de enxertia, a higienizacao do processo, ao uso de reguladores de crescimento e ao entendimento dos eventos fisiologicos da compatibilidade entre enxerto e porta-enxerto, formacao de calos e enraizamentos. Assim, ate meados dos anos 2000, os esquemas de certificacao e o processo de propagacao pouco evoluiram em termos tecnicos. Porem, a medida que a area viticola foi expandindo e a demanda por mudas aumentando, verificou-se que novas doencas se alastravam em escala global a partir de viveiros contaminados. Estas novas doencas (complexos virais, fitoplasmas, bacterias e fungos causadores de podridoes vasculares) foram sendo descobertas a medida que os metodos de diagnose avancaram em sensibilidade de deteccao. Hoje, surge nova discussao no segmento viveirista mundial fundamentada no fato de que o processo de propagacao esta sendo revisto sob o foco da reducao de incidencia das novas pragas e minimo dano a muda ao longo das etapas da producao. Surgem, assim, inovacoes tecnologicas, tanto em equipamentos quanto em praticas e insumos, sendo incorporadas aos novos modelos de certificacao. Mas, se por um lado, estes esquemas tornam-se cada vez mais multidisciplinares, por outro, a complexidade gerada pode trazer dificuldades para a adesao pelos viveiristas. Termos para indexacao: Vitis enxertia, viveiro, certificacao, mudas de videira.
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