A influência da representatividade dos ativos intangíveis sobre o retorno das ações quando do anúncio de revisão do rating soberano do Brasil para grau especulativo

2019 
Esse artigo analisa a relacao entre os ativos intangiveis e o retorno anormal observado no mercado financeiro brasileiro frente ao  downgrade do  rating  soberano para nivel especulativo dado pela agencia Standard & Poor’s em 2015. Para tanto, foi utilizado como amostra as acoes de empresas pertencentes ao Indice da Bolsa de Valores de Sao Paulo (Ibovespa). Os eventos foram testados a fim de verificar se as informacoes divulgadas pela agencia de  rating  eram capazes de gerar retornos anormais. Foram testadas as caracteristicas das empresas elencadas na amostra, sendo adotada como variavel independente a intangibilidade e como variaveis de controle grau de participacao do capital proprio no financiamento das atividades, a cobertura de capital e o endividamento. Os resultados observados apos aplicacao de regressao  cross section  indicam que aos niveis de 10%, 5% e 1% de significância todas as variaveis elencadas mostraram-se capazes de explicar os retornos anormais acumulados. Mais especificamente, observou-se que a representatividade dos intangiveis apresenta efeito negativo sobre os retornos anormais acumulados. Alem disso, ressalta-se que os resultados cooperam para os analistas de mercado financeiro, que diante das informacoes relacionadas a determinadas caracteristicas empresariais, poderao direcionar opinioes.
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