ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DA MORTALIDADE POR QUEDAS EM IDOSOS NO BRASIL

2018 
Introducao. O envelhecimento populacional e um fato incontestavel em todo o mundo. A Organizacao Mundial da Saude (OMS) em 2014, declarou que a populacao mundial com mais de 60 anos vai passar dos atuais 841 milhoes para 2 bilhoes ate 2050. No Brasil, segundo dados do Censo Demografico de 2010 o pais caminha para se tornar uma populacao majoritariamente idosa em 2050. O SUS (Sistema Unico de Saude) registra gastar por ano mais 51 milhoes de reais com tratamentos de fraturas decorrentes a queda em idosos.  Isso implica na necessidade de se estudar melhor essa populacao e os problemas a que estao expostos, a exemplo da mortalidade por causas externas evidenciando a queda. Objetivos. Objetivo desta pesquisa foi descrever e discutir alguns aspectos epidemiologicos da mortalidade por quedas em idosos no Brasil. Metodo. Trata-se de um estudo epidemiologico descritivo, de corte transversal e abordagem quantitativa cujos dados foram obtidos por meio de consulta a base de dado SIM (Sistema de Informacao sobre Mortalidade), disponibilizados pelo Departamento de Informatica do Sistema Unico de Saude, no endereco eletronico (http://www.datasus.gov.br). A coleta de dados ocorreu no mes de abril de 2016 por meio da utilizacao dos programas Tabnet e Epi Info versao 7.1.5. Resultados. O total de obitos por queda no periodo de 2003 a 2013, que totalizam em 98.156 casos, sendo que destes, 61.115 obitos ocorreram com idosos, representando 62,26% do numero total de casos. Conclusao. A mortalidade por quedas em idosos no Brasil e alta, envolvendo fatores biologicos, sociais e comportamentais. Sendo o sexo feminino, de cor caucasiana, da regiao da Sul sofre mais quedas em decorrencia de outros niveis da mortalidade em idosos no Brasil.
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