Estudo laboratorial do efeito da cinarizina na síndrome do climatério

1987 
Entre l985 a l986 foram estudadas no setor de Climaterio do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo, servico do Prof. Carlos Alberto Salvatore, 55 pacientes climatericas com idade variando de 41 a 62 anos (media etaria 52,3 anos). A cinarizina foi administrada na dose de 25mg duas vezes ao dia, via oral, durante 90 dias consecutivos. A avaliacao dos resultados foi feita pelo indice menopausal de Kupperman, peso corporeo, pressao arterial, metabolismo lipidico, glicidico, do calcio e do fosforo, e das dosagens hormonais de FSH, LH, prolactina e estradiol. Os principais resultados foram: l. Nitida melhora dos sintomas neurovegetativos, em especial, os vasomotores, parestesia, insonia e sensacao de vertigem: 2. Ausencia de modificacao no peso corporeo e na pressao arterial: 3. Ausencia de alteracoes significativas nos metabolismos glicidico, lipidico, do calcio e fosforo: 4. Ausencia de alteracoes significativas nas dosagens hormonais de FSH, LH, prolactina e estradiol; 5. Inexistencia de efeitos colaterais importantes; 6. Trata-se de recurso terapeutico alternativo ou associativo a hormonioterapia, nas pacientes com vertigem rotatoria periferica. A hormonioterapia substitutiva e uma das formas mais utilizadas na sindrome climaterica aliviando grande numero de sintomas, porem nao a sua totalidade. Deve-se levar em consideracao que certo numero de pacientes apresentam contra-indicacoes (absolutas ou relativas) ao uso de hormonios. Por este motivo, muitos pesquisadores vem atuando no sentido de utilizar terapeuticas alternativas para a melhora dos sintomas referidos . Levando-se em conta que a expectativa... (AU)
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