FREQUÊNCIA DE SÍNDROME METABÓLICA EM ESCOLARES
2014
Objetivo : Comparar a frequencia de sindrome metabolica em criancas e adolescentes com e sem excesso de peso, provenientes de escola municipal de Curitiba – PR. Metodos : Estudo transversal, comparativo e descritivo. Participaram 182 criancas e adolescentes (111 meninas), entre 10 e 16 anos de idade. A sindrome metabolica foi classificada pela presenca de tres ou mais dos criterios do Adult Treatment Panel III (ATPIII), adaptado por Leite et al (2009), para idade e genero: HDL-c <45 mg/dL; triacilglicerol ?100 mg/dL; circunferencia abdominal ? percentil 75; concentracao de glicose ?100 mg/dL e pressao arterial sistolica e/ou diastolica ?90°. Foi utilizado o teste T Student para comparar os generos, teste Qui-Quadrado para comparar as proporcoes de sindrome metabolica entre os generos e os grupos, com nivel de significância fixado em p<0,05. Resultados : No total dos escolares, a sindrome metabolica ocorreu em 13,7% com proporcoes semelhantes entre meninos (14%) e meninas (13,5%; c 2 =0,12; p=0,913). A sindrome metabolica foi observada em maior frequencia nos escolares com excesso de peso (24,6%) em relacao aos com peso adequado (2,8%, c 2 =36,019; p=0,000). Os componentes mais alterados foram: HDL-c (63,7%), circunferencia abdominal (33,5%) e triacilglicerol (20,3%). Dentre os escolares com sindrome metabolica, os componentes mais frequentes foram obesidade abdominal (92%) e HDL-c baixo (100%). Conclusao : Observou-se elevada proporcao de sindrome metabolica em criancas e adolescentes com excesso de peso. Os resultados corroboram com as atuais recomendacoes para a prevencao da obesidade e o incentivo a pratica de atividade fisica regular.
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