Eicosanoides e citoquinas proinflamatorias na aerocistite aguda de piaractus mesopotamicus

2014 
Os processos inflamatorios em mamiferos sao bem conhecidos. Do mesmo modo, muitos dos mecanismos de controle tem sido descritos. Por outro lado, ha pouca informacao sobre esses processos em peixes. A inflamacao e um fenomeno complexo que envolve diferentes mediadores e no qual cada sinal pode ser interpretado como uma manifestacao dos efeitos farmacologicos de diversas sustâncias endogenas, principalmente aquelas que derivam do acido araquidonico. Nesse contexto, o presente trabalho investigou os efeitos da dexametasona (2,3 mg/kg), indometacina (7,0 mg/kg) e meloxicam (5,0 mg/ kg) sobre a permeabilidade vascular (PV) e o componente celular inflamatorio (CC) na aerocistite induzida por Aeromonas hydrophila inativadas em Piaractus mesopotamicus , avaliando-se a participacao de eicosanoides e citoquinas nessa resposta. Trezentos e sessenta pacus foram usados. Foi observado que, 180 minutos apos inoculacao de A. hydrophila , ocorreu a maxima PV. Os peixes pre-tratados com drogas antiinflamatorias inibiram a PV, sendo que a dexametasona atuou antes que o meloxicam e a indometacina. A inoculacao da bacteria causou o incremento gradual da acumulacao de celulas, que atingiram o maior nivel 24 horas apos o desafio. Nos peixes tratados com dexametasona, indometacina e meloxicam observou-se diminuicao do numero de linfocitos, trombocitos, granulocitos e macrofagos. Nao houve diferenca significativa entre as diferentes doses de medicamentos empregadas. Os resultados sugerem que os eicosanoides e as citoquinas pro-inflamatorias participam da mediacao quimica na inflamacao aguda em pacu.
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