Cuidado infantil e infecções parasitárias / Child care and parasitic infections DOI: 10.4025/cienccuidsaude.v12i2.13838

2013 
As parasitoses constituem um problema de saude publica no Brasil, principalmente nos ambientes destinados ao cuidado infantil. Este estudo objetivou determinar a prevalencia de parasitoses em creches de Aracaju, Estado de Sergipe, bem como os fatores de risco relacionados. Realizaram-se exames coproparasitologicos e avaliacao clinica/antropometrica em 276 criancas. Os fatores de risco foram identificados por meio de questionarios e avaliacao iconografica. Os dados obtidos foram avaliados pelo teste de Qui-quadrado de Pearson e o teste exato de Fisher (p<0,05). Observou-se prevalencia de 44,5% para enteroparasitos (ascaridiase/21,7%) e 31,2% para ectoparasitos (pediculose/18,2%). Verificou-se correlacao significativa entre enteroparasitoses e baixo peso, faixa etaria de 3 a 4 anos, ruas nao pavimentadas e renda familiar, como tambem entre ectoparasitoses e baixo peso. O perfil socioeconomico revelou que 51,6% das residencias eram proprias, de alvenaria (88,6%), com agua potavel (97,5%) e renda de um a dois salarios minimos (42%). O grau de escolaridade dos pais (ensino medio incompleto) pode ter influenciado no desconhecimento sobre profilaxia de parasitoses (73,8%). Aspectos estruturais/comportamentais mostraram-se relevantes para a ocorrencia de parasitoses: uso coletivo de sabonete, acondicionamento inadequado de brinquedos e escovas dentarias e instalacoes sanitarias deficientes. Estes dados mostram a necessidade de novas reflexoes sobre a higiene infantil e educacao em saude em Aracaju (SE).
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