Estudo de anticorpos IgM para vigilância epidemiológica da esquistossomose mansoni em área de baixa endemicidade
2001
O controle da esquistossomose no Estado de Sao Paulo iniciou-se ao final da decada de 60, tendo como linhas mestras o uso de moluscidas e a de quimioterapia. Apesar da aparente reducao nos niveis de infeccao, o Sistema de Vigilância Epidemiologica do Estado de Sao Paulo tem registrado continuamente casos autoctones da doenca, tendo-se observado ampliacao das areas de transmissao. Com o objetivo de buscar-se metodo diagnostico mais sensivel para fins epidemiologicos em areas de baixa endemicidade, onde o exame de fezes se mostra pouco eficiente, uma tecnica sorologica foi avaliada em quatro areas consideradas endemicas para Schistosoma mansoni (Sm) no Estado. Amostras de fezes e de sangue absorvido em papel-filtro foram coletadas de populacoes de quatro areas de transmissao com diferentes perfis epidemiologicos, acompanhando-as, por um periodo de 2 anos, com cinco inqueritos, a intervalos semestrais. Dados de prevalencia e incidencia obtidos pela aplicacao da reacao de imunofluorescencia para anticorpos IgM contra tubo digestivo de Sm (RIF-IgM) e do exame de fezes (Kato-Katz) foram analisados comparativamente nas quatro areas estudadas com maior sensibilidade que pelo metodo parasitologico e detectar sazonidade em algumas das areas, atraves da observacao de taxas de soroconversao de RIF-IgM. Esta soroconversao, passando de negativo para positivo, indicando provavel infeccao recente, foi mais frequente nos inqueritos realizados no primeiro semestre do ano (pos-verao). A RIF-IgM demonstrou sert util para estudos epidemiologicos da esquistossomose, podendo constituir metodo diagnostico, tanto na fase aguda como cronica
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