Precht, Richard David. Quem sou eu? E, se sou, quantos sou? Tradução de Claudia Abeling. Rio de Janeiro: Ediouro, 2009. 336 p. 1

2014 
RESENHA Precht, Richard David. Quem sou eu? E, se sou, quantos sou? Traducao de Claudia Abeling. Rio de Janeiro: Ediouro, 2009. 336 p.1 Jose Costa Junior * * Doutorando em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professor substituto de Filosofia do Instituto Federal de Ciencia e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais (IFSudeste MG) – Campus Juiz de Fora. E-mail : jose.costajunior@yahoo.com.br 1 Traducao de Wer bin ich - und wenn ja wie viele? Eine philosophische Reise , publicado pela editora Goldmann na Alemanha em 2007. Temas tradicionalmente tratados por filosofos, como o livrearbitrio, o conhecimento e a religiao, vem recebendo nos ultimos anos cada vez mais atencao dos neurocientistas. Suas respostas, elaboradas a partir de estudos sobre a estrutura e o funcionamento do cerebro, tem motivado reacoes intensas tanto na comunidade academica quanto na sociedade em geral. Tais temas sao muitas vezes compreendidos como de impossivel tratamento cientifico, com suas discussoes e questionamentos reservados apenas a pratica reflexiva e argumentativa da filosofia. No entanto, com o desenvolvimento das neurociencias, em particular, e da biologia, em geral, esses tem sido tratados de modo diferenciado, originando disciplinas com nomes estranhos e que retratam uma dupla natureza investigativa: neuroetica, neuroteologia e ate mesmo neuroeducacao. Atualmente, podemos ler nos meios de comunicacao manchetes como: “Neurocientistas afirmam que o livre-arbitrio e uma ilusao” ou “Possuimos uma area no cerebro para a moral”. Tais resultados tem gerado questionamentos quanto ao alcance e a metodologia das neurociencias e seu real impacto nas abordagens filosoficas de tais temas.
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