Estudo da erosão hídrica laminar do solo da bacia hidrográfica do córrego São José, em Francisco Beltrão (PR), utilizando técnicas de geoprocessamento

2017 
A expansao da utilizacao de areas para agricultura sem a implementacao de medidas que diminuam o impacto causado atraves da exposicao do solo a intemperies, alterando negativamente os regimes hidrologico e sedimentologico nas bacias hidrograficas. Este estudo tem como objetivo avaliar a erosao hidrica laminar do solo, por meio da Equacao Universal de Perdas de Solos Revisada (RUSLE) na bacia hidrografica do corrego Sao Jose, localizada no municipio de Francisco Beltrao (PR). A perda de solo media anual (A) foi determinada atraves da RUSLE para os anos 2000, 2005, 2009, 2015 e 2017 utilizando-se tecnicas de geoprocessamento com o auxilio do software ArcGis 10.0. O fator erosividade da chuva (R) foi determinado utilizando-se dados pluviometricos correspondentes ao periodo de 1974 a 2016. O fator erodibilidade do solo (K) foi obtido atraves da analise de fisica do solo de amostras de solo coletadas in loco. O fator topografico (LS) foi estimado por meio dos dados altimetricos e hidrograficos da bacia. O fator de uso e manejo do solo (C) foi determinado por meio da caracterizacao multitemporal do uso e ocupacao do solo, atraves de imagens dos satelites CBERS 4 (2017 e 2015), CBERS 2B (2009), CBERS 2 (2005) e Landsat 5 (2000). Ao fator de praticas conservacionistas do solo (P) foi atribuido o valor 1, devido a inexistencia de praticas conservacionistas implementadas para as areas de solo exposto, de 0,01 para as areas de vegetacao arborea, e de 0,5 para as areas de pastagem e agricultura por se tratarem de areas de plantio direto. O potencial natural de erosao (PNE) foi determinado pela multiplicacao dos fatores R, K e LS. A estimativa de perda de solo (A) foi determinada pela multiplicacao do PNE pelos fatores C e P. A classe de perda de solo denominada baixa, variando de 0 a 10 t.ha-1.ano-1, e a predominante na bacia, correspondendo de 38,85% a 55,35% da area total, caracterizando a mesma como de baixa suscetibilidade a erosao. Pode-se observar que o potencial natural de erosao (PNE) pouco influencia a suscetibilidade a erosao em relacao aos fatores de uso e manejo e praticas conservacionistas do solo, pois mesmo possuindo um potencial natural de erosao muito forte, a mesma possui perda de solo predominantemente classificada como baixa.
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