Seja cedo ou seja tarde, quando isso vai mudar? Violência sexual, SUS e formação discente

2015 
INTRODUCAO: Os acidentes e a violencia correspondem a problemas de saude publica, na Classificacao Internacional de Doencas correspondem ao CID-10. Para o ministerio da saude, 2015 a violencia corresponde a um evento intencional marcado pela agressao fisica, psicologica, abandono/negligencia, entre outros. A violencia sexual engloba elementos da violencia fisica e psicologica, cabendo aos profissionais de saude identificar os sinais da violencia em âmbito ambulatorial e hospitalar, e desenvolver atividades que promovam a cultura de paz, por isso a necessidade de aproximacao com o tema ainda na graduacao. OBJETIVOS: narrar sobre a importância das discussoes sobre violencia e genero na graduacao dos profissionais de saude com base na lei 12.845/2013 de 1o de agosto de 2013 sancionada pela presidenta Dilma que torna obrigatorio o atendimento integral no SUS de vitimas de violencia sexual. RESULTADOS: A violencia e um “problema” de notificacao compulsoria, exige dos profissionais de saude conhecimento para identificar os sinais na vitima, fazer o acolhimento humanizado, tomar as medidas tecnicas cabiveis que envolvem; profilaxia de DST’s, anticoncepcao de emergencia, atendimento psicossocial, acionamento de conselho tutelar em caso de menor de idade, acionar o disque 100, e a delegacia da mulher (se necessario) e encaminhar para orgaos de defensoria publica e promotoria para devidas orientacoes juridicas. O atendimento hospitalar muitas vezes pode ser realizado de acordo com a percepcao pessoal de cada profissional, discutir a tematica com os futuros profissionais promove um potencial atendimento mais humanizado de acordo com percepcao profissional, que colabora com menos entraves burocraticos, menos agressoes institucionais e reducao das taxas de abortos legais. Segundo o ministerio da saude em 2008 foram realizados 3.285 abortos legais e em 2012 a taxa caiu para 1.626, promover a cultura de paz e desenvolver acoes de educacao em saude, e manter a vigilância em saude, atuando em parceria com outros orgaos como as instituicoes da educacao e da justica. A lei sancionada por Dilma previa investimentos de “R$ 265 milhoes na integracao e melhoria de servicos de protecao as vitimas de violencia sexual” ate o ano de 2014 (Brasil 2014). Enfrentar a violencia sexual exige uma real mudanca nos cursos de graduacao, uma aproximacao entre a universidade e a vida fora dela, uma saida da formacao biomedica hospitalocentrica e mais integracao entre a rede de atencao as pessoas vitimas de violencia. CONCLUSAO: o exposto esclarece a importância do entendimento sobre violencia sexual por discentes das areas de saude. Sugere-se aprofundamento do tema em pesquisas originais articulando os saberes de saude publica e atualizacoes juridicas, salienta-se a importância do acolhimento humanizado, atendimento medico correto e direcionamento aos orgaos de defesa do cidadao.
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