Avaliação do autoconhecimento de fatores de risco cardiovascular segundo os grupos socio-organizacionais urbano e rural de um município do Rio de Janeiro

2020 
O aumento da expectativa de vida mundial e ocidentalizacao contribuiram para o aumento da prevalencia de doencas cardiovasculares (DCV) e, diferentes dinâmicas entre areas rurais e urbanas, podem ter impacto na prevencao primaria. A prevalencia e autoconhecimento dos fatores de risco (FR) para DCV nas populacoes de zona rural (ZR) e zona urbana periferica (ZUP) de uma cidade brasileira foram avaliados e comparados. Estudo observacional e transversal entre 2017-2019 com aplicacao de questionario anonimo. Total 291 individuos, 88 na ZR e 203 na ZUP sendo variaveis avaliadas, respectivamente: media idade 56 e 45 anos; 59% e 64% mulheres; 23,9% e 20,7% ex-fumantes; 13,6% e 20,7% fumantes; 51% e 39,9% afirmaram PA>120/80mmHg com 17% e 23,6% afirmarando hipertensao; 78,4% e 75,4% mediram colesterolemia; 26,1% e 15,8% relataram hipercolesterolemia, medicados em 21,6% e 8,4%; 13,6% e 14,2% glicemia ≥126 mg/dL ou diabetes mellitus; media de IMC 28 e 27; historia familiar parente primeiro grau masculino 25% e 15,8% e feminino 15,9% e 18,2%; 3,4% e 10,3% IAM previo; 43,2% e 56,7% cansaco; 19,3% e 36,9% palpitacao; 26,1% e 34,8%  dispneia; 11,4% e 13,8% desmaio; 44,31% e 47,8% claudicacao; 19,3% e 20,7% dor toracica aos esforcos e repouso 11,4% e 13,8%; 27,3% e 23,1% acompanhamento com cardiologista; estresse muito frequente 22,7% e 36,9%. Evidente prevalencia e desconhecimento de FR em ambos os grupos, sendo mais evidentes na ZR, apesar do historico pessoal e tsintomas erem sido mais evidentes na ZUP. A prevencao primaria deve ser permanentemente incentivada em ambas as comunidades.
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