A arte de nomear: leituras (trans)gressoras de gênero a partir de uma obra dadaísta de Marcel Duchamp

2017 
Um nome pode revelar um papel no mundo, ele faz parte dos atos performaticos do cotidiano, podendo compreender uma infinidade de interpretacoes e representacoes. A discussao polissemica do objeto “nome” em interface com as teorias pos estruturalistas de genero e problematizada a partir da otica queer e do movimento dadaista do seculo XX. Propoe-se uma breve reflexao critica sobre o artista dadaista Marcel Duchamp que, numa de suas obras, utiliza a linguagem da travestilidade como forma de expressao artistica, cultural, social e politica, dando vida a Rrose Selavy - seu segundo eu feminino. A manifestacao artistica configura-se como um potente instrumento de leitura da diferenca e da alteridade na producao de subjetividades dissidentes.
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