EXPERIMENTAÇÃO SOBRE CROMATOGRAFIA DE PAPEL: UMA PROPOSTA PARA O ESTUDO DE POLARIDADE E CONCEITOS RELACIONADOS

2018 
INTRODUCAO: Este estudo e uma proposta para o estudo de polaridade e conceitos relacionados aos procedimentos de cromatografia de papel. Tendo em vista que as aulas de quimica sao vistas pelos alunos como aulas “tediosas”. Neste contexto a experimentacao tem sido uma alternativa para as aulas de quimica, pela capacidade de romper limites de compreensao, pois estabelece relacoes entre teoria e pratica e fenomenos nao observaveis. METODOLOGIA: Esta pesquisa se caracteriza como qualitativa descritiva e interpretativa. Foi realizado no laboratorio de Ciencias da Universidade Estadual de Roraima, com duas turmas da 2a serie do Ensino Medio do Colegio Universitario Cristao da Amazonia com um quantitativo de 40 alunos no primeiro momento e 36 alunos no segundo. Inicialmente foi abordado sobre seguranca no laboratorio e a aplicacao do pre-questionario para um levantamento dos conhecimentos previos. Em seguida foi realizado um procedimento experimental de cromatografia dos pigmentos clorofilados da rucula. A turma foi dividida em seis grupo de seis alunos, que desenvolveram o procedimento entregue, observaram, anotaram, discutiram e responderam aos questionamentos propostos e por fim foi feito discussao acerca das observacoes e hipoteses dos estudantes para explicar os fenomenos. RESULTADOS E DISCUSSOES: quanto aos conhecimentos previos a maioria dos estudantes demostraram dificuldades sobre os conceitos de cromatografia e polaridade, contudo a minoria descreveu superficialmente com erros conceituais. Durante a aula pratica os alunos participaram ativamente dos procedimentos para separar os pigmentos da rucula por meio da tecnica da cromatografia em papel com diferentes solventes. Na folha da rucula encontra-se os pigmentos: Clorofila A (verde escura) e Clorofila B (verde clara), o Betacaroteno (alaranjado) e as xantofilas ou xantinas (amarelas). Os estudantes responderam a varios questionamentos, tais como as diferencas entre os solventes envolvidos que se dar por dois motivos: a velocidade que percorrem e a afinidade com os diferentes pigmentos. Tambem as distancias e velocidade que cada solvente elui, bem como a relacao da afinidade entre os solventes e os pigmentos da folha da rucula. 33,5% dos estudantes compreenderam que esta questao se dar pela afinidade dos compostos, no entanto, nao esclareceram quais afinidades. 66,5% destacaram que os pigmentos que aluiram juntamente com os solventes sao os que tem polaridades iguais dos solventes. Sendo assim o fator que que influencia e a polaridade . Alem de destacarem diferencas entre os tres cromatogramas que continham solventes diferentes, os estudantes identificaram tambem as fases estacionaras e fixas dos cromatogramas; todos os seis grupos acertaram ao questionamento, pois afirmaram que a fase estacionaria e a celulose do papel e a fase movel eram os solventes envolvidos de cada cromatograma. CONSIDERACOES FINAIS: No diagnostico inicial, os alunos nao tinham conhecimentos basicos sobre polaridade, mas a pratica possibilitou aos estudantes um momento de reflexao e discussao dos conceitos, permitindo a compreensao dos fenomenos nao observaveis a olho nu. Com isso as praticas em quimica fazem com que os alunos saiam de certa forma do conhecimento mecânico e passem a entender e visualizar a quimica como sendo uma ciencia presente em sua vida.
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