O uso da informação na vigilância epidemiológica em uma Unidade Básica de Saúde

2019 
Objetivo: Analisar as dificuldades e facilidades do registro online de agravos e doencas quando comparado ao registro manual no Sistema de Vigilância Local (SV2) e as mudancas no processo de trabalho da Vigilância Epidemiologica (VE) em uma Unidade Basica de Saude. Materiais e Metodos: Estudo de caso, analitico, de abordagem quanti/qualitativa. Os dados foram coletados em 2018, numa UBS em Campinas/SP, utilizando-se do SV2, Fichas de Investigacao Epidemiologica (FIE), prontuarios e outros instrumentos de registro da VE. Na etapa qualitativa, entrevistaram-se enfermeiras com roteiros semi-estruturados. Resultados/Discussao: Tomando a sifilis como evento sentinela, percebeu-se oscilacao de casos positivos em relacao ao total de possiveis casos: 2015 (5,5%), 2016 (6,2%) e 2017 (9,4%). Observou-se falta de informacoes quanto a abordagem/tratamento de parceiros sexuais dos usuarios com resultado positivo para Infeccoes Sexualmente Transmissiveis. Pela otica das enfermeiras, a informatizacao do SV2 partiu da necessidade de facilitar a analise epidemiologica do territorio e no planejamento das acoes. A apropriacao sobre a VE local pela equipe multiprofissional e um dos desafios destacados. No entanto, percebe-se que o Nucleo de Saude Coletiva tem contribuido para os avancos do monitoramento dos agravos e doencas. Conclusoes: A planilha online do SV2 tem potencial para qualificacao da VE local, porem o processo de trabalho deve ser aprimorado com o envolvimento de toda a equipe.
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