O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO IDOSO INFECTADO COM COVID-19 NO ESTADO DE ALAGOAS

2020 
INTRODUCAO : A pandemia do novo Coronavirus (COVID-19) tem sido uma preocupacao recorrente quanto a saude publica dos brasileiros, por ter causado varias mortes. A saude do idoso acaba sendo um dos fatores mais preocupantes em periodos de pandemia, visto que essa populacao e mais vulneravel devido a fragilidade do sistema imune conforme o envelhecimento, e e considerada mais provavel a progredir para uma forma severa da doenca. A partir disso, a identificacao das caracteristicas e fatores que fazem o idoso ter um pior prognostico e interessante para reducao de danos, por meio de orientacao e maior atencao quanto a prevencao da doenca e politicas publicas. OBJETIVOS : Caracterizar o perfil epidemiologico do idoso infectado com COVID-19 no estado de Alagoas. METODOLOGIA : Trata-se de um estudo de natureza quantitativa, de carater descritivo e delineamento transversal com base de dados secundarios extraidos das planilhas de Dados Abertos de COVID-19 em Alagoas disponibilizadas pela Secretaria do Estado de Saude de Alagoas pelo Painel COVID-19, nas quais constam dados de todos os casos notificados da doenca no estado entre o periodo do inicio da doenca em marco ate 05 de agosto de 2020. Foram analisados sexo e existencia ou nao de fatores de risco ou comorbidades em idosos, de faixa etaria maior ou igual a 60 anos, que testaram positivo para a doenca no estado de Alagoas. Tambem foi utilizado dados do Ministerio da Saude para comparar a taxa de mortalidade de idosos do Brasil com a taxa de Alagoas. RESULTADOS : Os idosos sao 16,3% (n=10.478) do total dos infectados pelo Sars-CoV-2 em Alagoas ate a data em questao, os quais representam cerca de 73,3% (n=1210) dos obitos entre todas as faixas etarias, o que configura mortalidade 1,9% acima da media do Brasil (71,4%) para a mesma populacao. Mulheres dessa faixa etaria representam as mais infectadas, com 52,5% (n=5473), porem a porcentagem de homens que faleceram e maior, sendo de 57,1% (n=691). Os idosos homens com fatores de risco foram 49,6% (n=2455) e mulheres, 48,4% (n=2649). Entre os que possuiam pelo menos uma comorbidade, 15,6% (n=384) dos homens e 10,1% (n=270) das mulheres morreram. Ate o momento do estudo, 41,2% dos internados, tanto em leito clinico quanto em UTI ou que receberam alta, foram idosos, excetuando-se as internacoes que seguiram para obito, configurando que 11,8% (n=1240) de todos os idosos foram internados e/ou tiveram alta. CONCLUSAO : O paciente alagoano idoso e o mais vulneravel em relacao a doenca e e a populacao de pior prognostico, sendo os homens que possuem algum tipo de comorbidade o perfil do idoso com maior taxa de mortalidade.
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