Panorama epidemiológico da sífilis congênita no Brasil e regiões brasileiras: análise dos últimos e dos próximos dez anos

2021 
O presente estudo objetivou analisar o panorama da Sifilis Congenita (SC) no Brasil e regioes, na ultima e proxima decada. Trata-se de estudo ecologico dos anos de 2009-2018, realizado pelo Sistema de Informacao de Agravos de Notificacao, analisando variaveis maternas, fetais e coeficiente de mortalidade (CM). Registrou-se 158.951 casos de SC no Brasil, principalmente no Sudeste (43,0%) e Nordeste (30,4%), entre mulheres de 20-29 anos (52,5%), de baixa escolaridade (24,2%), que realizaram pre-natal (78,6%) e com parceiros nao tratados (60,2%). Na proxima decada projeta-se aumento exponencial de SC, entretanto com reducao do CM. Evidenciou-se maior incidencia de SC entre recem-nascidos de mulheres jovens, de baixa escolaridade, diagnosticadas no pre-natal. A SC recente na maioria desses recem-nascidos sugere tratamento inadequado da mulher e parceiro. Estimativas apontam a sifilis como problema de saude publica persistente, refletindo baixos investimentos na atencao primaria e deficiencias no pre-natal.
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