Influência da placa estabilizadora nas relações estáticas maxilo-mandibulares e na sintomatologia dolorosa de pacientes com disfunção temporomandibular

2011 
Objetivo : avaliar a discrepância da posicao de relacao centrica para maxima intercuspidacao e a sintomatologia dolorosa antes, durante e apos o uso da placa estabilizadora, em pacientes portadores de desordem temporomandibular. Materiais e Metodos : Foram avaliados 48 pacientes de ambos os sexos com idade media de 18 a 60 anos, divididos em dois grupos de pacientes com diagnostico de desordem temporomandibular: G1 (n = 32) que foram avaliados antes e durante o uso da placa estabilizadora e, no G2 (n = 16) avaliados antes e apos o uso da placa. Para avaliar a sintomatologia dolorosa nos dois grupos foi utilizada a Escala Visual Analogica (EVA). A discrepância de relacao centrica para maxima intercuspidacao habitual foi mensurada utilizando a tecnica da manipulacao bimanual proposta por Dawson. Resultados : utilizou-se a prova nao-parametrica de Wilcoxon, com nivel de significância de 0,05%, no G1 (p = 0,009) e no G2 (p = 0,066) observou-se que a dor diminui com o uso da placa estabilizadora. Entretanto, a discrepância de relacao centrica para maxima intercuspidacao habitual nao alcancou significância estatistica nos dois grupos (p = 0,206 para o G1) e (p = 0,18 para o G2). Conclusao : os valores de discrepância entre as posicoes de RC e MIH encontrados foram de 1 a 2 mm; a terapia com placa estabilizadora nao apresentou alteracao estatisticamente significante na discrepância de relacao centrica para maxima intercuspidacao habitual. No entanto, a dor geral diminuiu com o uso da placa estabilizadora em ambos os grupos.
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