Os mapas insertos nas descrições e guias de viagem a Portugal editados nos séculos XVIII e XIX
2017
A inclusao de mapas nos guias de viagem vulgarizou-se a partir do segundo quartel do seculo XIX, sobretudo com editores como Murray ou Baedeker, enquanto a sua difusao adquiriu significado a partir de meados do seculo.Embora existam semelhancas com obras antes publicadas, sobressaindo o simbolismo de destrinca social do "grand tour", estes guias consubstanciam um novo periodo, com nova moldura informativa orientados para novos publicos, do "tourist" a media burguesia ascendente. Esta panoplia informativa, ate pela inclusao de mapas de suporte aos itinerarios propostos - de grande ou pequena escala1 - destrinca tanto a fase anterior como a seguinte mais seletiva e especializada.Duma forma sinotica, estes guias revelam a modernidade decorrente do sedimentar do espirito naturalista, difundido por protobotânicos e protozoologos, mas tambem a matriz romântica do conhecimento sensivel, que releva peculiaridades e estetica paisagista, diversidade de costumes ou confere identidade a multiplicidade de povos e nacoes.Pretende-se realizar uma caracterizacao de mapas incluidos em guias, muitos disponiveis em bibliotecas virtuais, procurando escrutinar o lugar que tiveram nas narrativas sobre Portugal enquanto destino de viagem. Embora com os excursos necessarios e, existindo pelo menos dois editores a publicarem guias com cerca de vinte anos de intervalo (1864/1887 e 1869/1889) procedemos, no essencial, ao escrutinio dos fundamentos que eventualmente possam justificar a razao e o porque dos editores incluirem mapas diferentes - no rigor e diversidade de informacao - nas varias publicacoes.
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