Dos projetos sociais aos negócios sociais: um estudo da Rede Indígena Solidária de Arte e de Artesanato no Brasil (RISADA)

2017 
As comunidades indA­genas do Sul da Bahia se encontram em condiA§Aµes de extrema vulnerabilidade econA´mica, social e ambiental. Entre as principais atividades que contribuem para a geraA§A£o de renda dessas comunidades destaca-se o artesanato como potencial atividade econA´mica, de preservaA§A£o cultural e socioambiental. Nesse contexto, este artigo teve como objetivo apresentar e discutir o processo de estruturaA§A£o da Rede IndA­gena SolidAiria de Arte e de Artesanato no Brasil (RISADA), do projeto ao negA³cio social. Especificamente, buscou-se compreender as principais diferenA§as e potencialidades, na prAitica, entre projetos e negA³cios sociais. Para isso, esta pesquisa utilizou-se de pesquisa bibliogrAifica, documental, pesquisa-aA§A£o e de anAilise do de caso enquanto estratA©gicas de investigaA§A£o. Com base nas anAilises das informaA§Aµes obtidas foi possA­vel concluir que existem diferenA§as entre os projetos e os negA³cios sociais. A principal diferenA§a reside na perspectiva da necessidade da existAancia de atividades comerciais que propiciem a geraA§A£o de receitas e consequentemente do lucro, com a garantia do equilA­brio entre os custos e as receitas, da autossustentabilidade financeira e reinvestimento integral dos lucros para a potencializaA§A£o dos impactos sociais. Entre os desafios se destaca a dificuldade de grupos vulnerAiveis, como as comunidades indA­genas, para a autossustentabilidade financeira dos negA³cios sociais, sem a existAancia de doaA§Aµes e/ou subsA­dios governamentais.
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