Reparação óssea em cavidade cirúrgica de 8mm de diametro, preenchida com osso autógeno associado ao plasma rico em plaqueta e adesivo fibrínico : análise histológica em crânio de coelhos

2008 
A Odontologia Moderna enfrenta um desafio para correcoes de defeitos osseos. Estas adequacoes de arquitetura advem do objetivo de criar condicoes para insercoes de implantes osseointegrados, reabilitando pacientes e devolvendo, muitas vezes, um sistema mastigatorio eficiente, bem como reconstrucoes maxilares, reparando defeitos osseos com finalidades esteticas e funcionais. Desta maneira, o presente estudo avaliou a reparacao ossea em defeitos criticos realizados em crânios de coelhos, utilizando enxerto osseo autogeno associado ao adesivo fibrinico irrigado com acido epsilon-aminocaproico; enxerto osseo autogeno associado ao plasma enriquecido em plaquetas; enxerto osseo autogeno com coagulo espontâneo e o Grupo Controle sem adicao de material algum de enxertia, somente o coagulo sanguineo espontâneo do proprio animal. Utilizaram-se 32 coelhos brancos (da raca Nova Zelândia) machos e adultos, com idade acima de 12 meses, e pesando entre tres a quatro quilos. Foram realizados defeitos osseos no crânio do animal utilizando uma broca trefina de 10,0mm. Posteriormente, estes defeitos foram preenchidos com materiais e divididos em grupos. O Grupo I (Controle) foi preenchido com coagulo sanguineo espontâneo do proprio animal. No Grupo II, os defeitos foram preenchidos com osso autogeno cortical triturado e gel de plasma enriquecido em plaqueta (PRP) e, no Grupo III, osso autogeno cortical triturado e Adesivo fibrinico irrigado com EACA. No grupo IV, osso autogeno cortical triturado com coagulo sanguineo espontâneo do proprio material. Os animais foram escolhidos ao acaso e divididos em quatro grupos. Os periodos de sacrificio foram de sete, 15, 30 e 60 dias, em que foi realizada a analise microscopica descritiva com as lâminas coradas em HE e tricromico de Masson. Os resultados demonstraram que o Grupo Controle apresentou somente uma discreta formacao ossea aos 60 dias, proximo as margens do defeito. Os grupos II, III e IV mostram similaridade no processo de reparo osseo; porem, o Grupo II (PRP) apresentou um volume aumentado nos periodos de sete, 14 e 30 dias, e igualando-se aos grupos I e IV ao final de 60 dias, em que se observou tecido osseo maduro lamelar, com areas de remodelacao ossea. A partir destes resultados, concluiu-se que os materiais utilizados no experimento similares, nao havendo diferencas.
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