Suscetibilidade de mosca-branca virulífera e avirulífera a inseticidas.

2016 
A baixa mortalidade de Bemisia tabaci biotipo B proporcionada pelos ingredientes ativos (i.a.) registrados para seu controle pode ser atribuida a sua associacao com a presenca de um begomovirus, virus fitopatogenico, no seu corpo. Este trabalho objetivou avaliar a eficiencia de inseticidas em controlar moscas-brancas viruliferas ou nao-viruliferas para o begomovirus. Foram realizados ensaios com plantas de tomateiro e discos foliares de feijao-de-porco. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial de 7 (seis inseticidas+controle) e de 4 (quatro inseticidas) x 2 (mosca-branca [MB] virulifera - V ou avirulifera - AV) e dispostos no delineamento em blocos ao acaso com seis e 25 repeticoes para o tomateiro e feijao-de-porco, respectivamente. Os seguintes inseticidas e doses foram avaliados:Acefato 100g, Clotianidina 20g, Pimetrozina 40g, Piriproxifem 75mL e Tiametoxam 20g de i.a./100L, e Diafentiurom 800g de i.a./300L de calda no tomateiro; e Acefato100g, Tiametoxam 20g, Pimetrozina 40g de i.a./100L e Diafentiurom 800g de i.a./300L de calda no feijao-de-porco. Nao houve diferenca na suscetibilidade do vetor em razao de sua condicao (V ou AV). Diafentiurom (87,68%±4,96) e Tiametoxam (43,95%±9,43) proporcionaram maior mortalidade de MB no tomateiro, enquanto no feijao-de-porco Diafentiurom (92,01% ± 2,68), Tiametoxam (81,28%±2,24) e Pimetrozina (71,39% ± 4,06) apresentam desempenho similar. Diafentiurom foi o unico inseticida que proporcionou controle satisfatorio de B. tabaci em ambos os ensaios avaliados.
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