A IVERMECTINA ADMINISTRADA NA IDADE JUVENIL PREJUDICA COMPORTAMENTOS SEXUALMENTE DIMÓRFICOS EM RATOS EXPOSTOS OU NÃO AO ESTRESSE

2018 
Objetivo: foram observados os efeitos comportamentais das doses terapeuticas de ivermectina (IVM) administradas no periodo juvenil de ratos machos e femeas, submetidos ou nao ao estresse. Foram utilizados os testes de campo aberto e labirinto elevado. Metodos: ratos machos e femeas com idade entre 29 e 45 dias foram divididos em seis grupos: dois grupos  controle foram injetados com a solucao de controle e quatro grupos experimentais injetados com 0,2 ou 1,0 mg / kg de IVM. Vinte e quatro horas apos os ultimos tratamentos, metade desses ratos foram submetidos ao estresse e a outra metade nao sendo todos os grupos observados no campo aberto e labirinto em cruz elevado. Os niveis plasmaticos de corticosterona foram medidos em ratos estressados e nao estressados. Resultados: 1) 0,2 mg / kg IVM nao afetou o dimorfismo sexual em campo aberto e teste de labirinto  elevado, mas a dose de 1,0 mg / kg prejudicou o dimorfismo sexual em ambos os testes; 2) apenas as femeas tratadas com a maior dose de ivermectina apresentaram maiores niveis plasmaticos de corticosterona; 3) o estresse prejudicou apenas o dimorfismo sexual no labirinto elevado, 4) nao foram observadas diferencas nos niveis plasmaticos de corticosterona entre todos os grupos expostos ao estresse. Conclusoes: A maior dose de IVM prejudicou o dimorfismo sexual no campo aberto e os comportamentos no labirinto em cruz elevado no periodo juvenil,  principalmente nas femeas. Esses dados sugerem que as femeas foram mais sensiveis a IVM, em comportamento relacionados a ansiedade.
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