Avaliaçäo da especifidade dos anticorpos linfocitotóxicos em lúpus eritematoso sistêmico: correlaçäo com atividade clínica de doença

1990 
Pacientes portadores de lupus eritematoso sistemico (LES), caracterizados em relacao ao estadiamento clinico, em atividade e remisao da doenca, foram estudados quanto a presenca de anticorpos linfocitotoxicos ciruclantes no soro, atraves da citoxicidade mediada por complemento (CMC). Soros de 35 pacientes (42 soros) foram testados contra painel de linfocitos perifericos de 31 individuos normais com tipagem para antigenos HLA classe I conhecidos (HLA A, B e C), e os experimentos executados em diferentes diluicoes e temperaturas. As analises demonstraram que 66,66% dos soros apresentaram anticorpos linfocitotoxicos dirigidos contra celulas de pelo menos um dos doadores normais. A frequencia destes anticorpos mostrou significância estatistica nos pacientes em atividade (80,95%) quando comparados aos em remissao (52,38%). Doentes lupicos que recebiam diferentes doses de corticosteroides foram separados em grupos, e concluimos que a CMC independe da quantidade de prednisona recebida pelos pacientes. Na maioria dos casos os anticorpos linfocitotoxicos nao estavam dirigidos contra os determinantes anigenicos de histocompatibilidade classe I, pois apenas 3 dos 42 soros reconheceram de forma constante celulas de doadores, especialmente os de antigenos HLA A1, A2, A3, A11, B5 e B35, permitindo inferir que outros marcadores da superficie linfocitaria sejam os maiores pela CMC encontrada nos pacientes com LES. Neste estudo nao observamos variacoes na identificacao dos anticorpos linfocitotoxicos quando executamos as reacoes nas diferentes temperaturas (4- e 22-C)
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