IDENTIDADES AFRODESECENDENTES E DE GÊNERO EM AMERICANAH DE CHIMAMANDA NGOZI ADICHIE: DIÁLOGOS E REFLEXÕES A PARTIR DA CRIAÇÃO DO BLOG DE IFEMELU

2019 
Atualmente, o avanco das discussoes a respeito dos feminismos vem conquistando mais destaque no Brasil e impulsionando uma serie de debates sobre a condicao da mulher na sociedade. Nesse panorama, destaca-se tambem a representacao da mulher negra na literatura afrodescendente. O alcance sustentado pela internet e redes sociais e a organizacao de diversos grupos mostram que atraves da indicacao de leituras, livros, textos e autoras criam-se canais de expressao e fortalecimento para as discussoes sobre a literatura feita por mulheres. Nesse contexto, a escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie conquistou lugar de referencia ao escrever (e falar) sobre feminismo, identidade, etnia e questoes de genero, tematicas que estao presentes no seu romance Americanah (2014) . A protagonista (Ifemelu), ao questionar seu lugar na sociedade, cria um blog para poder contar historias, escrever e refletir sobre sua experiencia enquanto mulher negra, nascida na Nigeria e residente nos Estados Unidos. Considerando a leitura e a escrita como articuladores para pensar o lugar das mulheres negras em diaspora, o presente trabalho propoe-se a uma abordagem de leitura sob a perspectiva da afrodescendencia e de genero, tendo como corpus da analise o livro Americanah . Investigaremos as diferentes tessituras da representacao de identidades afrodescendentes e de genero, tendo como eixo norteador o processo de criacao do blog de Ifemelu. Para tanto, utilizaremos as referencias relacionadas aos conceitos de identidade, em Du Bois (1999), Hall (2014) e Munanga (1988) e de genero e feminismo, em Adichie (2015; 2017) e Ribeiro (2017).
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