Gradientes termográficos em indústria ceramista na Amazônia como ferramenta didática no processo de ensino tecnológico

2020 
O processo de secagem de artefatos cerâmicos em olarias e realizado em fornos pre-aquecidos visando uma homogeneidade na distribuicao de calor. O objetivo neste trabalho foi avaliar gradientes termicos a partir de imagens termograficas de fornos em plena atividade no polo ceramista de Iranduba-AM, no intuito de subsidiar professores e alunos da educacao tecnologica que tenham interesse em utilizar novas tecnologias no processo de ensino-aprendizagem. Os termogramas foram analisados em dois diferentes dias de queima de tijolos. Foram analisadas possiveis respostas termograficas considerando as condicoes climaticas na area de estudo, baseado na serie historica homogenea do periodo de 1981 a 2010. Os termogramas gerados foram analisados no programa Flir Tools, 6.3v, sendo considerados padroes termicos em ordem decrescente, identificados pelas cores: branco, vermelho, amarelo, verde e azul. De acordo com a climatologia da regiao, o mes de agosto marca a menor precipitacao acumulada (mm) e a maior temperatura media do ar (°C). O alvo mais quente foi o centro do forno (padrao branco), apresentando temperatura superior a 160 °C. No interior dos fornos as temperaturas atingem valores entre 700 a 800 °C. As demais camadas apresentavam padrao termografico normal e homogeneo, diminuindo o fluxo de calor a medida que ocorria o processo de conducao termica. Conclui-se que a termografia infravermelho e uma tecnologia inovadora que fornece diagnostico e respostas termicas de diferentes alvos com alta precisao, possibilitando a ampliacao do uso de ferramentas tecnico-cientificos na pesquisa e a conectividade de alunos e professores a novos recursos no processo de ensino-aprendizagem.
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