Vaginites inespecíficas: tratamento comparativo entre secnidazol e metronidazol

1989 
Foram estudadas, na Clinica Ginecologica do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo, 91 pacientes portadoras de vaginite inespecifica. O diagnostico foi baseado nos seguintes parâmetros: positividade do teste das aminas; presenca de celulas indicadoras (clue cells); pH vaginal maior ou igual a 5,0 e ausencia de processos especificos detectaveis atraves do exame clinico e/ou bacterioscopico a fresco. Em estudo aberto, randomizado, comparativo, as pacientes foram divididas em dois grupos - grupo secnidazol com 43 pacientes e grupo metronidazol com 48 - que receberam, respectivamente, quatro comprimidos de 500 mg em dose unica (2 g) e 400 mg duas vezes ao dia por sete dias, ambos exclusivamente por via oral. A avaliacao clinica e laboratorial foi realizada na visita inicial, tres e 30 dias apos o termino da medicacao. Os resultados revelaram, nos grupos secnidazol e metronidazol, cura clinica ou melhora acentuada da vaginite em 93.1% e 95,8% das pacientes, respectivamente. Efeitos adversos leves foram registrados em 14 casos do grupo secnidazol e em 4 do grupo metronidazol. Os autores concluem que o secnidazol oral em dose unica constitui alternativa terapeutica nas vaginites inespecificas, pois apresenta eficacia e boa tolerabilidade
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