Fatores associados à internação e à mortalidade neonatal em uma coorte de recém-nascidos do Sistema Único de Saúde, no município de São Paulo

2020 
RESUMO: Introducao: A assistencia prestada ao recem-nascido e importante fator associado a internacao e a mortalidade neonatal. Objetivo: Analisar fatores associados a hospitalizacao e a mortalidade neonatal dos recem-nascidos (RN) internados no Sistema Unico de Saude (SUS) em Sao Paulo, 2012. Metodos: Obteve-se coorte de RN do SUS, com base na vinculacao dos dados do Sistema de Informacoes Hospitalares do SUS, Sistema de Informacoes sobre Nascido Vivo, Sistema de Informacao sobre Mortalidade e Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saude. Realizou-se regressao de Poisson e de Cox. Resultados: 16,5% (9.127) dos RN foram internados, 4,7% (2.613) em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) e 11,8% (6.514) em Unidade de Cuidado Intermediario Neonatal (UCIN). Idade materna ≥ 35 anos (risco relativo - RR = 1,1, intervalo de confianca de 95% - IC95% 1,1 - 1,2), pre-natal inadequado (RR = 1,2, IC95% 1,1 - 1,3), internacao por complicacoes obstetricas (RR = 1,1, IC95% 1,1 - 1,2), prematuridade (≤ 32 semanas: RR = 1,6, IC95% 1,5 - 1,8; 32 a 36 semanas: RR = 1,7, IC95% 1,6 - 1,7), baixo peso (< 1.500 g: RR = 2,4, IC95% 2,1 - 2,6; 1.500 a 2.499 g: RR = 2,6, IC95% 2,5 - 2,7), APGAR 5o < 7 (RR = 1,9, IC95% 1,7 - 2), parto cesareo (RR = 1,1, IC95% 1,1 - 1,2) e malformacao congenita (RR = 1,4, IC95% 1,3 - 1,5) associaram-se a internacao dos RN. A mortalidade neonatal associou-se aos RN com menos de 1.500 g (RR = 9,1, IC95% 6,3 - 13,1), muito prematuros (RR = 2,6, IC95% 1,9 - 3,5), com baixo Apgar (RR = 5,5, IC95% 4,6 - 6,7). Conclusao: Pre-natal inadequado, prematuridade e baixo peso foram fatores de risco para hospitalizacao e mortalidade neonatal.
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