Perfil epidemiológico da morbimortalidade e gastos públicos por Insuficiência Renal no Brasil

2020 
Objetivo: Tracar a epidemiologia da morbimortalidade e dos gastos publicos pela Insuficiencia Renal no Brasil entre 2014 e 2019. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo, ecologico e descritivo, com base nos dados coletados no Sistema de Informacoes Hospitalares. Selecionaram-se as variaveis: numero de internacoes, genero, faixa etaria, raca/cor, obitos, taxa de mortalidade e custos dos servicos hospitalares gastos pela Insuficiencia Renal nas regioes do Brasil. Os dados foram analisados por meio de estatistica descritiva simples e apresentados por meio de tabelas e graficos construidos pelo programa Microsoft Office Excel. Resultados: Foram notificados 649.102 casos de internacoes por Insuficiencia Renal. Comparando os anos de estudo, 2019 teve maior numero de internacoes e de obitos por Insuficiencia Renal. Observou-se que, durante o periodo de 2014 a 2019, houve maior prevalencia na regiao Sudeste (45,68%), no genero masculino (56,76%), entre 60-69 anos (22,20%) e autodeclarados brancos (36,20%). Registraram-se 82.948 obitos, dos quais 47,05% ocorreram na regiao Sudeste, e a mortalidade de 12,78% com maior taxa na regiao Norte (13,95%). Houve impacto financeiro superior a 1,9 bilhoes de reais. Conclusao: Alem de interferir na qualidade de vida, alterar a dinâmica familiar e predispor ao obito, a Insuficiencia Renal implica em elevados gastos publicos. E necessario o planejamento de politicas publicas voltadas a prevencao e a promocao em saude, bem como estrategias que permitam aos usuarios acessibilidade aos tratamentos.
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