PRODUÇÃO TERRITORIAL PORTUÁRIA NA AMAZÔNIA: AJUSTES, ORDENAMENTOS E PRÁTICAS ESPACIAIS FACE A PRODUÇÃO DO COMPLEXO PORTUÁRIO DE SANTANA, AMAPÁ, BRASIL

2020 
A decada de 2000 foi marcada por um acelerado processo de financeirizacao da economia mundial como tambem por uma forte conexao, integracao e cooperacao de regioes, paises, instituicoes multilaterais, multinacionais e fundos, que vierem compor: i) um jogo de inclusao de espacos; ii) uma “modernizacao e seletividade espacial” (especializacao produtiva e especulativa); iii) uma divisao internacional e territorial do trabalho; e, iv) a tecnificacao do territorio. Esse cenario reverbera-se na regiao Amazonica no desembarque ou em planejamentos de uma serie de projetos de infraestrutura, ligados ao setor do agronegocio; no caso, para a construcao de corredor logistico de escoamento e fluidez de commodities agricolas. Dentre desse corredor (no caso especifico, o Arco Norte) esta o estado do Amapa, particularmente, o municipio de Santana, como fonte de atencao e projetos (concretos e alguns ja em operacao) e de centro de concentracao do excedente e da acumulacao capitalista, por meio de investimentos publicos e privados, principalmente no setor de infraestrutura portuaria. Levando em consideracao tais fatos o artigo tem por objetivo analisar a producao territorial portuaria na Amazonia (politica territorial), por meio dos ajustes, ordenamentos e praticas espaciais, na configuracao espacial do Complexo Portuario de Santana, no estado do Amapa.
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