EFEITOS BENÉFICOS SOBRE A CARBONILAÇÃO PROTÉICA UTILIZANDO QUEBRA-PEDRA EM LEUCÓCITOS EXPOSTOS IN VITRO AO H2O2.

2016 
O uso de plantas para fins terapeuticos e/ou medicinais sempre foi uma grande pratica popular entre culturas de diversos povos mundiais principalmente pela facilidade de obtencao e acesso. Com o tempo, o estudo dos constituintes e substâncias responsaveis pelos efeitos terapeuticos foram sendo desenvolvidos e elucidados buscando o mecanismo pelo qual eram observados tais efeitos e possiveis consequencias de sua utilizacao, esses estudos buscam a comprovacao cientifica que muitas vezes comprovam ou contrariam os beneficios relatados pelo uso popular. A Phyllanthus niruri L. (Pn) ou quebra pedra, como e conhecida popularmente, e utilizada na fitoterapia na forma de infusao das folhas para prevencao de nefrolitiases, como droga anti-inflamatoria, antiviral e entre outros. Sua distribuicao geografica se estende pela America do sul incluindo o sul do Brasil. Desse modo, objetivamos elucidar os efeitos do extrato hidroalcoolico de Pn (ExPn) em leucocitos humanos mantidos em cultura celular, especificamente no que diz respeito a carbonilacao de proteinas, efeito nocivo associado ao dano oxidativo de estruturas proteicas em sistemas biologicos. Metodologicamente utilizamos um estudo delineado com o uso de um controle negativo (CN), utilizando apenas Tampao PBS 7.4, e um controle positivo (PC), utilizando apenas H2O2 100µM, alem de cinco concentracoes do ExPn (500, 100, 10, 1 e 0,1 µg/mL), associadas ao H2O2, que representam respectivamente os grupos G1, G2, G3, G4 e G5 e que, juntamente com os controles foram estudados em triplicata. Os grupos foram mantidos incubados por 72 horas a 37 oC em atmosfera controlada com 5% de CO2. Apos esse periodo a analise da carbonilacao de proteinas foi realizada por metodo proprio com o auxilio de um espectrofotometro e os resultados encontrados foram analisados utilizando ANOVA seguido pelo post hoc de Bonferroni sendo considerados significativamente estatisticos os resultados com p <0,05. Os resultados expressos em nMol de proteina carbonilada/mg de proteina total foram de 132,9±17,4 no CN, 664,3±34,43 no CP, 254,8±16,82 no G1, 387,2±8,15 no G2, 436,3±16,89 no G3, 546,1±47,54 no G4 e 664,32±32,54 no G5. De frente aos resultados e possivel observar uma relacao de inibicao da carbonilacao proteica que e dose dependente entre as concentracoes de ExPn, sendo esta tanto maior quanto maior a concentracao utilizada. Assim, em comparacao ao CP o G1 apresentou uma diminuicao de 61,7%, o G2 de 41,8%, o G3 de 34,3% e o G4 de 17,8%, porem no G5 os valores foram estatisticamente iguais ao CP. Atraves dos resultados obtidos e possivel concluir que o ExPn apresenta um efeito benefico sobre leucocitos humanos mantidos em cultura frente aos efeitos oxidativos nocivos, expecificamente a carbonilacao de proteinas, causados pelo H2O2 considerando aqui as concentracoes testadas. Deve-se, porem, levar em consideracao que este estudo foi realizado in vitro e que estudos de biodisponibilidade ainda sao necessarios para relacionar os benefici
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