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Ex-líbris: lugares de memória

2019 
O presente artigo tem a finalidade de refletir sobre o ex-libris, marca de propriedade de livros, como um objeto que contem substrato para a memoria e capaz de ser um lugar de memoria. Esse guardiao do passado apresenta informacoes quanto ao seu conteudo e quanto a sua tecnica de producao. Considera-se nesse trabalho os aspectos relativos aos rastros do passado e potencial narrativo dos ex-libris gravados que revelam simbologias, relacoes sociais, profissoes, paisagens, ideologias e pensamentos. Estes objetos representam o proprietario de uma obra, seus gostos e ideais assim como a tecnica de um artista, que em conjunto ao encomendador, elaboram essa marca de propriedade, que serve ainda para estimular lembrancas. Logo, entende-se que o ex-libris contem substrato para a memoria carregando tracos do periodo e do meio em que foi criado representando individuos e coletividades. Como procedimentos metodologicos realizou-se uma revisao de literatura em teoricos que discutem a memoria coletiva e a identidade como Maurice Halbwachs (1990), Pierre Nora (1993) e Paul Ricoeur (2007). Tambem fazem parte da revisao bibliografica autores que abordam especificamente os ex-libris, como Esteves (1956), Bertinazzo (2012) e Silva (2014). Ainda, algumas imagens de ex-libris do Museu de Arte Frederikshavn Kunstmuseum foram selecionadas a fim de destacar o potencial memorial e identitario dessas marcas de propriedade.
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