Estudo exploratório acerca da subjetividade na mensuração do sentimento de felicidade no trabalho: a visão de funcionários de uma agência bancária do interior do estado de São Paulo

2013 
Ao longo dos ultimos 50 anos os habitantes do mundo ocidental foram beneficiados por crescimento economico sem paralelo. Hoje e mais facil adquirir casas, automoveis, ferias e ter empregos melhores, e, sobretudo, sistemas educacionais e de saude mais aprimorados. Estas conquistas poderiam ter tornado as pessoas mais felizes. No entanto, pesquisas mostram que isso nao tem acontecido. Embasados na concepcao de que o desejo de ser feliz e aspecto central da natureza humana, o objetivo principal deste trabalho consistiu em investigar o grau de felicidade no trabalho de funcionarios de uma agencia bancaria do interior do Estado de Sao Paulo. Para isso a metodologia foi composta pela aplicacao de questionario com perguntas fechadas. Alem disso, a autora transcreveu trechos de conversas informais entre ela e os respondentes, por ocasiao da pesquisa. De acordo com os resultados, foi possivel verificar atraves da analise do questionario que dos 23 respondentes 5 sao felizes, 2 infelizes e 12 satisfeitos, o que nao significa que estes sejam felizes. Afinal, satisfacao nao e sinonimo de felicidade, pois “e no nivel do desejo e nao no da satisfacao que o tema felicidade emerge com todas as suas cores” (BENDASSOLI, 2007, p. 61). Logo, foi possivel verificar que os funcionarios desta agencia nao parecem felizes no trabalho, pois como relatou Freud (1930), a felicidade e uma meta dificil na vida do homem devido nao so aos limites impostos pela cultura (os quais nao foram discutidos nesta pesquisa) mas, sobretudo, por aqueles estabelecidos por nossa propria constituicao psiquica, ou seja, por nos mesmos.
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