CORRELAÇÃO ENTRE OS EXAMES DE DENSIDADE ÓSSEA MINERAL DE VÉRTEBRAS, RADIO E FEMUR E OS ASPECTOS RADIOGRÁFICOS DA CORTICAL BASAL MANDIBULAR EM MULHERES BRASILEIRAS LEUCODERMAS PÓS-MENOPAUSA

2014 
Introducao: A osteoporose e caracterizada pela diminuicao da massa ossea e alteracao da microarquitetura do trabeculado osseo, acarretando em fragilidade dos ossos acometidos. As fraturas causadas por osteoporose estao associadas a altos indices de mortalidade, e a elevados gastos com saude publica. A osteoporose tem maior incidencia em mulheres e ocorre principalmente apos a menopausa. Nas ultimas decadas, pesquisas realizadas tem reportado achados radiograficos na cavidade bucal, associando-os a osteoporose. Foram encontradas evidencias de perda ossea bucal associada com osteoporose, especialmente relacionada a porcao cortical mandibular. Objetivo: Avaliar a possivel existencia de correlacao entre os diferentes parâmetros de analise dos aspectos radiograficos em radiografias panorâmicas digitais da cortical basal mandibular com as medidas de densidade ossea das vertebras, femur e radio, realizada pelo exame DEXA (absormetria radiologica de dupla energia). Metodo: Foram selecionadas 92 radiografias panorâmicas digitais de mulheres brasileiras caucasianas, na pos-menopausa e que apresentavam concomitantemente laudos de densitometria ossea (DEXA). A amostra era isenta de quaisquer doencas sistemicas que pudessem influenciar a qualidade e quantidade ossea mineral. Para avaliar a morfologia ossea da cortical basal da mandibula, esta foi classificada em tres grupos: C-1 normal, C-2 com moderada erosao, C-3 com severa erosao. Para analise quantitativa deste, foram realizadas medidas da espessura da cortical bilateralmente, na regiao do forame mentual e do ângulo mandibular. Resultados: Foram observadas diferencas estatisticamente significantes entre a classificacao morfologica da cortical basal da mandibula e o exame de densitometria do radio (p<0,0001), com sensibilidade de 94,8% e especificidade de 17,6%. 0 mesmo ocorreu no exame de densitometria das vertebras (p=0,0044), com sensibilidade de 94,5% e especificidade de 16,2%, e do femur (p=0,0034), com sensibilidade de 94,4% e especificidade de 13%. Foram observadas tambem diferenca estatisticamente significante entre a media da espessura da cortical basal da mandibula em relacao ao exame DEXA nas tres regioes analisadas. Conclusao: A analise da cortical basal da mandibula pode ser utilizada como avaliacao inicial da qualidade ossea de um sitio especifico de interesse e pode sugerir alteracoes osseas generalizadas, permitindo ao Cirurgiao Dentista encaminhar o paciente para o exame de densitometria ossea.
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