“Grupo de pais” como recurso facilitador no trabalho com as famílias de crianças crônicas hospitalizadas

A internacao hospitalar e um momento critico na vida da crianca e sua familia, pois implica numa ruptura no cotidiano familiar e social. A situacao de doenca, dor fisica e emocional, a inseguranca e o medo do desconhecido, diagnosticos e terminologias muitas vezes incompreensiveis, internacoes prolongadas, necessidade de reinternacoes frequentes tendem a elevar o nivel de estresse e sofrimento da crianca e sua familia. Delaney conceitua familia como: [...] um sistema dinâmico de duas ou mais pessoas que se consideram uma familia, as quais dividem uma historia, objetivos comuns, obrigacoes, lacos afetivos, e um alto grau de intimidade. E mais, a familia seria dois ou mais individuos, cada um com suas qualidades singulares que, interagindo, formam um todo que e diferente e maior que a soma de seus membros [...] . Acrianca depende do cuidado da familia no que se refere ao atendimento de suas necessidades humanas basicas onde os lacos afetivos, sao fundamentais para que possa crescer e desenvolver-se adequadamente. A familia age 1 como mediadora e facilitadora da adaptacao da crianca no hospital, desvelando o contexto ao qual estao inseridos, seus costumes, habitos e funcionamento frente a doenca . Portanto, torna-se fundamental a permanencia dos familiares junto a crianca em tempo integral, durante a hospitalizacao, possibilitando desta forma o acompanhamento e o envolvimento destes no projeto terapeutico . As familias que vivenciam junto a seus filhos o impacto das doencas cronicas, especialmente as de prognostico reservado, ou quando problemas psicossociais compoem este contexto , sentem-se frequentemente enfraquecidas em seus esforcos de enfrentar a doenca ou de conviver com ela. Isto remete para a importância de elogiar as familias em suas competencias e potencializar desta forma suas forcas, o que lhes propicia uma nova visao de si mesmos . Frente a estas demandas de necessidades geradas no cuidado a familia da crianca hospitalizada torna-se fundamental o trabalho em equipe multidisciplinar e o desenvolvimento de atividades que auxiliem nestes enfrentamentos. A atividade “Grupo de 2