Fatores de risco e proteção para as doenças crônicas não transmissíveis em adolescentes nas capitais brasileiras

2018 
RESUMO: Objetivo: Analisar as estimativas de tendencia sobre a prevalencia de comportamentos de risco e protecao para doencas cronicas nao transmissiveis em adolescentes, segundo dados da Pesquisa Nacional de Saude do Escolar em 2009, 2012 e 2015. Metodos: Foram utilizados dados dos tres estudos transversais nas capitais brasileiras e no Distrito Federal. No total, entrevistaram-se 173.310 adolescentes matriculados no 9o ano do ensino fundamental, com idade media de 14 anos. Foram estimadas pelo modelo de regressao linear as prevalencias dos indicadores de fatores de protecao (consumo de feijao e frutas; aulas de educacao fisica na escola; pratica de 60 minutos ou mais de atividade fisica) e de risco (consumo de guloseimas e refrigerantes; uso de cigarro e alcool nos ultimos 30 dias; experimentacao de drogas). Resultados: Houve aumento significativo (p < 0,05) da prevalencia do consumo de frutas e reducao de consumo de feijao, refrigerantes e guloseimas, assim como do uso de bebidas alcoolicas e cigarro, entretanto foi observado aumento na prevalencia de experimentacao de drogas ilicitas. Discussao: Apesar da tendencia de reducao em alguns fatores de risco, as prevalencias encontradas sao altas ao comparar com outras realidades socioculturais. Conclusao: A escola e um importante espaco de acesso ao publico adolescente, e faz-se necessario estimular programas de promocao da saude escolar para reduzir comportamentos de risco a saude, assim como incentivar comportamentos protetores.
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