Ecofisiologia de combinações copa/porta-enxerto de citros sob salinidade da água até a pré-floração.

2017 
As plantas citricas possuem grande importância socioeconomica no Brasil e no mundo, todavia, em regioes com limitacoes hidricas qualitativas e quantitativas, a exemplo em localidade do semiarida, ha necessidade de estrategias de manejo que melhorem o desempenho da cultura. Com isso, objetivou-se avaliar a ecofisiologia de genotipos de citros a partir de progenies oriundas de cruzamento da tangerineira ‘Sunki’ com limao ‘Cravo’ e Poncirus trioliata, estando combinadas a lima acida ‘Tahiti’ como copa, todos obtidos junto a Embrapa Mandioca e Fruticultura, em Cruz das Almas, BA. O experimento foi realizado em condicoes de campo, na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), campos Pombal PB, em lisimetro de drenagem com capacidade de 150 dm3, estudando-se 10 combinacoes copa/porta-enxerto, referentes a Tahiti enxertada em 10 genotipos de citros (nove hibridos e uma testemunha), irrigadas com dois niveis de salinidade da agua (CEa) (S1=0,3 e S2=3,0 dS m-1), perfazendo um esquema fatorial 10 x 2. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos casualizados, com 3 repeticoes e cada parcela constituida por uma planta util, totalizando 60 parcelas. As mudas enxertadas foram transplantadas com um ano de idade desde o semeio, sendo o inicio das aplicacoes do estresse salino aos 15 dias apos o transplante perdurando ate o periodo de prefloracao, ou seja, ate os 195 dias apos o transplantio. Durante esse periodo as plantas foram analisadas quanto ao crescimento, trocas gasosas, fluorescencia da clorofila a. A irrigacao com agua salina de 3,0 dS m-1 nao influenciou atividade fotossintetica das combinacoes copa/porta-enxerto de citros estudadas ate a prefloracao. Os maiores crescimentos foram obtidos pelas combinacoes entre a lima acida ‘Tahiti’ com o TSKC x (LCR x TR) – 017, TSKFL x TRBK – 011 e o TSKFL x TRBK – 030, mesmo sob maior nivel de salinidade; As maiores reducoes no crescimento em funcao da salinidade sao observadas nas combinacoes compostas pelo ‘Tahiti’ enxertado com TSKC x (LCR x TR) – 032, TSKFL x TRBK – 028 e a testemunha LCRSTC, sendo esta ultima a mais sensivel a salinidade; As combinacoes menos sensiveis a salinidade foram compostas pelo ‘Tahiti’ enxertado com o TSKFL x (LCR x TR) – 018, TSKFL x TRBK – 011, TSKFL x TRBK – 30.
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