A segregação socioespacial gerada pela produção do espaço habitacional na cidade de Maringá/PR

2020 
Este artigo apresenta consideracoes sobre as relacoes das habitacoes sociais no processo de producao do espaco urbano brasileiro. De modo mais preciso, quais as possiveis relacoes entre o Programa Minha Casa, Minha Vida, sua parceria com os grandes agentes e os processos de segregacao socioespacial. Ao promover grandes reassentamentos populacionais e novas formacoes socioespaciais, no caso das metropoles e de cidades medias brasileiras, os sujeitos ficam submetidos a um processo de segregacao socioespacial. E o que acontece no municipio de Maringa no Estado do Parana e em seus distritos – Floriano e Iguatemi. Apesar do programa habitacional fornecer acesso a moradia, os individuos acabam sendo enfraquecidos social e territorialmente, pois o direito a cidade nao acompanha o beneficio. Na medida em que , sao realocados para residir em areas perifericas afastadas dos grandes centros, de modo que acaba dificultando o acesso a cidade, alem de tambem gerar grandes vazios urbanos. Nesse sentido, o presente artigo busca mostrar os efeitos territoriais existentes ligados as habitacoes sociais que sao destinadas as classes de menor renda. No caso, as habitacoes do Programa Minha Casa, Minha Vida no distrito de Floriano. A partir de estudos sobre producao do espaco urbano maringaense e de uma visita de campo se buscou analisar a dinâmica socioespacial do perimetro, foi possivel constatar a falta de equipamentos publicos e privados, mesmo apos a implementacao de tres conjuntos habitacionais. Essa dinâmica urbana atrelada ao valor do terreno e a renda dos individuos, acaba fortalecendo desigualdades territoriais entre diferentes areas do municipio. Palavras-chave : Segregacao Socioespacial; Programa Minha Casa, Minha Vida; Habitacoes Sociais; Maringa.
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