“Eu quero ver o Atlântico”: A ficção portuguesa “marginal” depois da revolução
2018
A Historia da-nos herois. A literatura da-nos homens. Na Historia glorificada de Portugal, os herois sao homens superiores. Mas os homens tambem choram, e na literatura tais herois sao desmitificados: a grandeza e podre, a supremacia tem pes de barro. Na obra em analise neste trabalho, Morreremos Amanha de Carlos Tome, atende-se a desmitificacao do heroi de guerra ou, por outro lado, a recuperacao daqueles que foram os verdadeiros herois de que a Historia oficial nao da conta. Curiosamente, o mito da hegemonia masculina e desconstruido tanto por um narrador anti-heroico, como por uma mulher que e capaz de dar ao narrador uma nova esperanca. Carlos Tome, jornalista profissional, natural da ilha de Sao Miguel, participante na guerra colonial em Angola, equipara-se, com o seu romance Morreremos Amanha (2007), em termos de pujanca narrativa na optica do mesmo tema a escritores mais renomados como e o caso de Antonio Lobo Antunes ou Joao de Melo. No entanto, a sua obra tem ficado nas margens geograficas e literarias portuguesas.
Keywords:
- Correction
- Source
- Cite
- Save
- Machine Reading By IdeaReader
0
References
0
Citations
NaN
KQI