Pós-colheita de uva fina de mesa Elegante Rosa tratada com reguladores vegetais

2014 
A uva apresenta padrao respiratorio de um fruto nao-climaterico, o qual significa que este fruto nao amadurece apos ser colhido, e por esta razao que se sugere colher as uvas de mesa com solidos soluveis de pelo menos 14oBrix, garantindo a qualidade da mesma. Por outro lado, o hormonio vegetal Etileno (C2H4) influencia tambem a pos-colheita de frutos nao-climatericos, por este motivo o manejo da producao (biossintese) e efeito do etileno (acao) ao longo da pos-colheita da uva e fundamental para garantir a qualidade das uvas na mesa do consumidor. Dentro dos reguladores vegetais que se tem a disposicao no mercado para manejar o etileno, temos os acidos giberelico e salicilico, o primeiro como inibidor do etileno e, o segundo por estar relacionado a reducao da atividade da ACC oxidase, enzima formadora do etileno. Com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes reguladores vegetais na pos-colheita da uva ‘Elegante Rosa’, o presente trabalho com uvas ‘Elegante Rosa’ da cidade de Cangucu, RS, Brasil foi desenvolvido pelo Nucleo de Estudos, Pesquisa e Extensao em Enologia (NEPE²), da UNIPAMPA – Campus Dom Pedrito. Utilizou-se uvas ‘Elegante Rosa’ da Cidade de Cangucu, RS, Brasil. Os tratamentos foram: T1 = agua destilada (controle); T2 = 10 ppm de acido giberelico (AG) T3 = 10 µM de acido salicilico e; T4 = 500 ppb de C2H4. Apos os tratamentos os frutos foram armazenados por 14 dias a 18oC, sendo que as avaliacoes foram realizadas no dia da colheita (caracterizacao – dia zero) e, no 7o e 14o dia de armazenamento controlado.O delineamento experimental utilizado foi casualizado, sendo que cada tratamento teve 3 repeticoes, e cada repeticao foi constituido de 3 cachos . As avaliacoes foram feitas atraves da analise fisico-quimica pela tecnica de espectrometria de infravermelho por transformada de Fourier (FTIR) no equipamento WineScan™. As variaveis analisadas foram as seguintes: acido gluconico, pH e acido malico. O acido gluconico e indicador de podridao no fruto, durante o experimento os tratamentos com acido giberelico (T2) e acido salicilico (T3), foram os que apresentaram menores indices, no entanto, o tratamento com etileno obteve alta concentracao ao final do trabalho. Observou-se que o pH em todos os tratamentos teve aumento significativo, porem, os tratamento com acido salicilico (T3) e etileno (T4) apresentaram pH mais baixo, mediante aos outros tratamentos. O acido malico teve uma queda ao longo dos 14 dias de experimento, sendo maior no tratamento com acido giberelico (T2). Conclui-se que o uso de reguladores como o acido giberelico e acido salicilico proporcionam maior resistencia a podridao, mantem um pH mais baixo e reduz o acido malico do fruto.
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