Correlação entre ansiedade e dor com a pressão arterial e a frequencia cardiaca durante o atendimento odontologico de urgencias

2004 
Este trabalho avaliou a influencia da dor e da ansiedade sobre a pressao arterial de pacientes que compareceram no Plantao de Urgencias da Faculdade de Odontologia de Piracicaba/UNICAMP. Foram selecionados, de forma aleatoria, 139 voluntarios. Caracteristicas populacionais como genero, idade e nivel cultural tambem foram avaliados. Enquanto aguardavam na sala de espera, os voluntarios foram submetidos a Escala de Ansiedade Odontologica de Corah (EAO). Alem disso, para avaliar a dor com que os voluntarios chegavam ao plantao de urgencias, foi aplicada uma Escala Analogica Visual (EAV) antes do atendimento. A pressao arterial (PA) e a frequencia cardiaca (FC) foram avaliadas em 5 momentos distintos: a) a inicial, com o paciente na sala de espera; b) na cadeira odontologica, porem antes do atendimento; c) logo apos a aplicacao do anestesico local; d) dez minutos apos a aplicacao do anestesico local; e) ao termino do atendimento. Todas as coletas de dados e afericoes da PA e da FC foram realizadas por um unico avaliador, o qual nao teve nenhuma participacao no atendimento odontologico realizado pelos alunos de graduacao. Todos os dados foram submetidos ao teste de Kruskal-Wallis, Friedman ou Mann-Whitney. Os resultados revelaram que a ansiedade e a dor nao foram afetadas pela idade, entretanto a primeira foi relacionada ao genero (p 0,05). Alem disso, foi observada relacao entre relatar a dor, exibir ansiedade e demonstrar dor com o nivel de ansiedade. Entretanto, o nivel de ansiedade exibido pelo paciente nao foi levado em consideracao para a adocao de medidas de controle da mesma. Embora os anestesicos locais contendo adrenalina tenham sido os mais utilizados para tecnicas anestesicas, a pratica da aspiracao nao foi comum (p 0,05
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