INVISIBILIDADES NOS REGISTROS DA EDUCAÇÃO INFANTIL: A ARTE E A ESTÉTICA COMO DIÁLOGOS PULSANTES

2017 
Partimos de uma concepcao de infância que considera o potencial criador e inventivo da crianca como elementos fundantes do seu processo desenvolvimento (KRAMER, 2013; FREIRE, 2007; OSTETTO, 2012, 2014, 2016, entre outros). Interessa-nos investigar se praticas docentes na Educacao Infantil evidenciam tal concepcao no planejamento e realizacao do trabalho cotidiano com as criancas. Atemo-nos entao ao processo de avaliacao pautado em registros. Os norteadores legais sugerem o uso de registros diversificados que permitam acompanhar e dar a ver as interacoes e experiencias das criancas, superando o sentido qualificatorio – promocional ou reprovador – que a avaliacao geralmente carrega. Sendo assim, perguntamos: quais concepcoes alicercam a pratica avaliativa sobre criancas de 0 a 5 anos? Qual e o lugar das criancas nesses registros avaliativos? Ha registros que contemplam e compartilham a inteireza da crianca e seus fazeres singulares na Educacao Infantil? Como sao formulados? A hipotese e de que conhecer e registrar especificidades da crianca sao fazeres que demandam imersao do proprio sujeito docente na dimensao das multiplas linguagens da infância, que guardam estreita afinidade com as formas expressivas e nao predeterminadas da arte. Trata-se de uma pesquisa em andamento que partindo das reflexoes em curso, se debrucara na analise de registros de avaliacao produzidos por professores de educacao infantil como percurso metodologico para responder as questoes suscitadas.
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