Memórias afrodiaspóricas em território negro paulista: práticas ancestrais no Parque Peruche

2018 
Os paises da diaspora, em particular o Brasil, sao herdeiros de praticas ancestrais que constituem a estrutura sociocultural, a historia e a memoria de grupos africanos. No entanto, tais paises vivenciam um processo que nao concede o devido reconhecimento a esses povos, sobretudo por conta de interesses politico-economicos que negligenciam e estereotipam o vasto universo africano, marcado por saberes, ciencias e cosmovisoes. Considerando esse contexto, o presente trabalho insere-se em um conjunto de iniciativas que tem por finalidade exaltar a importância da preservacao de memorias afrodiasporicas no Brasil, particularizando um territorio negro paulistano – o Parque Peruche e seu entorno, situado na zona norte do municipio de Sao Paulo (SP). Sao seus objetivos centrais (1) participar da producao de memorias e acompanhar narrativas da diversidade e memoria de grupos afrodiasporicos; (2) participar de debates sobre reelaboracoes de praticas orais ancestrais na diaspora e (3) sugerir possiveis traducoes acerca da presenca e permanencia de ancestralidades negro-africanas em territorio paulistano. Como objetivo especifico, pretende tracar um paralelo entre a discussao vigente em torno das herancas africanas no Parque Peruche e o modo pelo qual ocorrem percursos e narrativas de suas/seus interlocutoras(es), guardias/oes das memorias negras da zona norte do municipio (SP). Com base na historia oral, o procedimento metodologico e realizado com vistas a articular o material bibliografico ao material advindo de pesquisa de campo
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