Políticas de agroindustrialização em assentamentos da reforma agrária: uma análise do dialogo entre a prática das cooperativas do MST e as políticas governamentais

2015 
Neste artigo, apresentamos uma reflexao sobre a politica de apoio a agroindustrializacao de assentamentos da reforma agraria no Brasil. Primeiro, trazemos uma discussao sobre cadeias produtivas solidarias, que orientam a estrategia de fortalecimento dos assentamentos com projetos para alem da producao agricola, mostrando a importância de se consolidar atividades de beneficiamento e comercializacao que propiciem maior geracao de renda e melhores condicoes de trabalho aos agricultores. Em seguida, discorremos sobre as primeiras estrategias de apoio a agroindustria em assentamentos, que nos remete a decada de 1990 e as experiencias das CPA (cooperativas de producao agropecuaria) ligadas ao MST, e apresentamos duas experiencias que se destacaram naquela epoca: Cooperuniao e Copavi. Depois, apresentamos as diferentes propostas de politicas publicas desenvolvidas nas ultimas decadas e que tem como foco o fomento a agroindustrializacao para pequenos agricultores. Por fim, trazemos a experiencia de dialogo com a cooperativa Coopaterra, no Rio de Janeiro, que com o apoio da UFRJ, busca estruturar-se para poder concorrer a um financiamento para a agroindustria atraves do programa Terra Forte, do governo federal. Esse caso permite vislumbrar a dificuldade de articulacao entre as exigencias burocraticas dos editais que visam apoiar os assentamentos.
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