Avaliação econômica da rubéola e de estratégia de controle em situação de surto em Fortaleza (Ceará), Brasil

2011 
Em 2007, o pais vivenciou uma epidemia de rubeola, com 8.683 casos confirmados. Realizou-se uma avaliacao economica da rubeola e de uma estrategia de controle em surto ocorrido em Fortaleza em 2007. Dois estudos de avaliacao economica foram conduzidos. O primeiro foi uma analise de custo-enfermidade dos casos confirmados, e o segundo, uma analise de custo-efetividade entre duas estrategias de intervencao relacionadas a rubeola. Comparou-se o custo-efetividade da vacinacao emergencial (i.e., operacao limpeza) com o prestar assistencia de saude aos casos confirmados de rubeola. O estudo considerou as perspectivas economicas do governo brasileiro por intermedio do Ministerio da Saude e tambem da sociedade, em que custos diretos e indiretos da prevencao e do tratamento da rubeola foram incluidos nas analises. O custo-enfermidade total dos 21 casos de rubeola foi de R$ 2.008,54 (medio R$ 95,65) e R$ 14.009,20 (medio R$ 667,10), desde as perspectivas do governo e sociedade, respectivamente. Os valores estimados para o custo-enfermidade total no pais foram de aproximadamente R$ 831 mil para o governo e R$ 5.8 milhoes para a sociedade. A analise de custo-efetividade incremental mostrou que a operacao limpeza foi considerada dominante sobre a assistencia aos casos de rubeola, produzindo maiores beneficios (i.e., reducao dos casos de rubeola) a um menor custo. Esses resultados mostraram-se robustos em uma serie de analises de sensibilidade. A analise de custo-efetividade nos mostrou que a alternativa de vacinacao emergencial apresentou uma melhor relacao de custo-efetividade e resultou em uma economia de recursos em ambas as perspectivas adotadas.
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