Epistemologia feminista negra: resistência ao silenciamento acadêmico
2021
Desde a primeira onda feminista, mulheres negras estao presentes em movimentos feministas, mas sao silenciadas ou secundarizadas nas narrativas que sao apresentadas. Apenas a partir da decada de 1960 elas comecam a ser reconhecidas. A esse apagamento a construcao do conhecimento Santos (1995) e Carneiro (2005) chamaram epistemicidio. Este ultimo levou a que pensadoras negras tivessem suas ideias pouco ou nada creditadas por serem mulheres e negras. Assim, o presente artigo reflete sobre a epistemologia feminista negra e seu apagamento pelo pensamento academico hegemonico, nomeadamente no contexto brasileiro.
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