Fragilidade na formação dos profissionais de saúde quanto à Língua Brasileira de Sinais: reflexo na atenção à saúde dos surdos

2020 
RESUMO Objetivos Identificar como e a formacao de profissionais da saude quanto a Lingua Brasileira de Sinais (Libras). Metodos Trata-se de estudo descritivo e transversal, desenvolvido com dados secundarios, coletados no banco de dados eletronico do Ministerio da Educacao. Foram analisados a grade curricular e o projeto pedagogico de todos os cursos de graduacao na area da saude em Instituicoes de Ensino Superior (IES) brasileiras, procurando-se identificar e caracterizar a disciplina de Libras. Resultados Foram localizados 5317 cursos e, destes, 2293 (43,1%) ofereciam disciplina de Libras, sendo 16,7% como disciplina obrigatoria e a maioria (83,3%) como optativa. Em relacao ao periodo ofertado, nao houve um padrao, variando desde o primeiro ate o decimo. Quanto a carga horaria destinada a disciplina, dentre os 2077 cursos que disponibilizavam essa informacao, 11,1% ofertavam a disciplina com carga horaria de ate 20 horas, 49,4% com carga horaria entre 21 e 40 horas, 29,9% entre 41 e 60 horas, 9,1% entre 61 e 80 horas. Apenas 0,5% dos cursos destinavam mais que 80 horas para o ensino de Libras. Em media, os cursos de graduacao em IES publicas (N=217) dedicavam 53,1 horas ao ensino de Libras, enquanto os cursos de IES privadas (N=1860) dedicavam 45,8 horas. Conclusao Ha evidencias de fragilidade na formacao dos profissionais de saude quanto ao ensino da Libras, o que reflete diretamente no atendimento integral dos surdos.
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