Fraturas da diáfise da clavícula ainda são tratadas tradicionalmente, de forma não cirúrgica?

2017 
Resumo Objetivo Avaliar a decisao de cirurgioes ortopedicos sobre em que casos indicariam a cirurgia ou tratariam nao cirurgicamente. Metodos Foram analisadas 20 imagens de radiografias com fratura do terco medio da clavicula (AO/OTA 15‐B) em incidencia anteroposterior, que foram divididas em quatro grupos: 1 – fratura do tipo AO/OTA 15‐B1 sem desvio; 2 – fratura do tipo AO/OTA 15‐B1 com desvio; 3 – fratura do tipo AO/OTA 15‐B2; 4 – fratura do tipo AO/OTA 15‐B3. Ao avaliador, foi solicitado que indicasse o tipo de tratamento: cirurgico ou nao cirurgico. Resultados Nao houve correlacao forte entre a quantidade de indicacoes cirurgicas e o tempo de atuacao do medico avaliador ou sua idade. Verificou‐se que a media de indicacao de cirurgias no total da amostra foi de 52%. Quando estudadas as indicacoes por diferentes regioes do Brasil, nao houve diferenca significativa. Nao foi verificado qualquer padrao para as regioes brasileiras na analise por caso. Mesmo dentro de um grupo (casos de mesma complexidade), nao foi verificado um padrao especifico de indicacao cirurgica. Conclusao Nao foi verificada associacao entre a indicacao cirurgica e o tempo de atuacao do profissional. As regioes Sul e Sudeste sao as que mais recomendam a cirurgia dos grupos 2, 3 e 4. Verificou‐se que em nenhuma regiao foi mantido o mesmo nivel de indicacao de cirurgias para casos do mesmo grau de complexidade.
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