Antropologia crítica e cartografias do poder soberano nas fronteiras do Cone Sul

2017 
Esta intervencao se propoe a fundamentar e a exemplificar uma estrategia de analise antropologica baseada na critica imanente das realidades do poder. Para tanto, recupero alguns relatos construidos durante uma pesquisa de campo realizada nas adjacencias da divisa politica entre Brasil e Uruguai. Tais relatos evidenciam os itinerarios de deslocamento transfronteirico empreendidos por duas familias de classe popular, uma delas instalada do lado uruguaio e a outra do lado brasileiro da fronteira seca. A situacao migratoria irregular dos integrantes de ambas as familias deu origem a processos de exclusao que revelam os paradoxos inerentes a operatoria da razao de Estado em zonas fronteiricas. Abordo os itinerarios dos meus interlocutores como uma especie de cartografia critica que evidencia as exclusoes e as possibilidades imanentes a articulacao entre experiencia de classe e poder soberano nas fronteiras do Cone Sul.
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